domingo, 12 de janeiro de 2014

Sobre o fim, ou não

Tudo aqui quer me revelar
Minha letra, minha roupa
Meu paladar
O que eu não digo, o que eu afirmo
Onde eu gosto de ficar
Quando amanheço, quando me esqueço
Quando morro de medo do mar...
Tudo aqui quer me revelar
Unhas roídas, ausências, visitas
Cores na sala de estar...
O que eu procuro, o que eu rejeito
O que eu nunca vou recusar
Tudo em mim quer me revelar...
Tudo em mim quer me revelar
Meu grito, meu beijo
Meu jeito de desejar
O que me preocupa, o que me ajuda
O que eu escolho pra amar
Quando amanheço, quando me esqueço
Quando morro de medo do mar
Ah! Ah!...
Tudo aqui quer me revelar
Unhas roídas, ausências, visitas
Cores na sala de estar...
O que eu procuro, o que eu rejeito
O que eu nunca vou recusar
Tudo em mim quer me revelar
Ah! Ah! Ah! Ah!
Tudo em mim!

Me Revelar - Zélia Duncan

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Versinho inacabado



Ah, se seus olhinhos infantis
soubessem como me faz feliz
te ver dormir..



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Agosto, a gosto.



Na minha vidinha foi sempre assim:
Julho é um mês meio ruim,
Agosto é mudança,
Setembro transição
Outubro consolidação.

Bem vindo, Agosto!

sábado, 21 de julho de 2012

Orquestra Urbana

Vista do 2º andar do Edifício Zarvos, Rua da Consolação, 2010.


O tempo em que estudei na Consolação, não foi dos mais fáceis.
Na verdade, foi o pior que já vivi.
Eu classifico como angustiante.
Mas que saudade! Que angustiante saudade!

Gostava muito de tomar café da manhã naquela padaria do Copan, quase que de frente pra Love Story.
Vendo o contraste das putas que de lá saiam e os executivos, correndo com seus expressos na mão e dois celulares na outra.

Que triste vida tinham as putas! Dar o tempo todo, pra esses caras fedidos e ogros. Alguns já velhos. Que nooojo que eu tenho de velho tarado! Elas têm o meu respeito por aguentar tudo isso.
Que triste vida tinham os executivos! Sempre correndo, ao celular. Não têm tempo para nada, nunca, enquanto o capitalismo lhes come a bundinha. São putas do sistema!
Pensava eu.

Mas nunca fui contra o capitalismo, adoradora do Che ou qualquer coisa do tipo.
Nasci consumista demais.

Às vezes, eu gostava de perder a aula de Química pra sentar na calçada da Consolação, com um copo de chocolate cremoso da Império Nobre, sob o solzinho frio de inverno, apenas observando.
Observando tudo.

O mendigo que ficava perto do viaduto e às vezes subia do outro lado da rua, pedindo cigarros.
Qual seria a história dele?
Um desiludido da vida.

Os carros, sempre apressados, não podiam esperar 10 segundos alguém que parasse para o carona descer.
Buzinas.
As pessoas andando, parecia que seguiam os riffs do blues que eu escutava.

E o gari? Todo dia limpando a sujeira dos outros. Mas cantando.
Ele andava tudo aquilo ali. Tinha um dia inteiro pra observar tudo o que eu queria ver em apenas 50 minutos. Quantas coisas interessantes ele deve ter visto!

Ou não. Em rotina, o ser humano não presta atenção aquilo que está a sua volta.
Mas ele cantava. E tinha o sorriso de quem gosta da vida.
Talvez sua memória fotográfica dali, centro da maior cidade da América Latina, valesse mais do que a experiência da puta, ou do que o diploma do executivo.








O andar das pessoas, as diferentes construções de prédios, o trânsito..
Como o verde fica muito mais bonito com aquele vento gelado balançando a copa das árvores sob o sol tímido que vem surgindo em frestas por entre os espaços dos edifícios de arquitetura interessante, enormes e sujos.


Eu sempre gostei do centro.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Maquiavel, Aristóteles e a Inveja

Simplificadamente, na visão de Maquiavel, um sujeito que tem fortuna é aquele que tem sorte. A virtú é a capacidade de controlar ocasiões, a fortuna. Portanto, o príncipe virtuoso é aquele que aproveita a fortuna para controlá-la e chegar ao poder.
Numa visão mais atual, e ainda mais simplista, podemos dizer que uma pessoa de grande virtude é aquela que aproveita suas oportunidades e atinge alguma finalidade.

Aristóteles fala sobre outro tipo de virtude, que separa em duas: intelectual, que nasce e progride de acordo com a aprendizagem, e a moral, aquela que diz respeito ao caráter (formado por repetições de atos, através do hábito).

A inveja na minha visão:

O invejoso é o sujeito que se aproveita de opiniões alheias para formar o seu ser.
Portanto, não possui virtú e não aproveita sua fortuna.
Não possui virtude moral. Uma personalidade é como se fosse uma obra de arte, logo, não há ética em reproduzi-la em mera cópia. Se o caráter é formado pela repetição de atos, e a maior repetição do invejoso é a cópia do invejado, abre-se uma brecha para questionar seu caráter.
E o que aprende alguém que não produz conteúdo próprio? Essa pessoa não tem virtude intelectual.

E o que é um ser humano sem virtudes?

A inveja é a confissão da inferioridade do ser.

E me irrita muito.

VAI TRABALHAR!
VAI OCUPAR SUA CABECINHA VAZIA!
VAI LER UM LIVRO!
VAI SE TRATAR!

VAI À MERDA, FIA.


terça-feira, 3 de julho de 2012

Princesa Paty do Reino das Bochechas






Meu pai sempre tentou me ensinar, mas minha coordenação não me permite aprender

Minha cara de "tira isso da minha mão, mãe" hahahah

 Htinha.com

Mi e prima Ju

 Minha tia Zilda, tão amada desde sempre, que desde 2007 é um anjinho lá no céu. Saudades imensas!










Me achando a diva

Amando bichinhos desde sempre.

Leo e Mi




Na casa da tia Zilda. Não sei nadar até hoje.

Acho que foi minha primeira festa junina GDVense. E o circo da pré-escola ali atrás, que saudade do circo!



Nível IV (jardim), tia Kátia





Nível V (pré), tia Cinthia

domingo, 24 de junho de 2012

A inveja é uma merda.


Fuck ya, bitch.