domingo, 27 de setembro de 2009

Release and Lou

Fui visitar a vó Ditinha e voltei.
E ela ta bem!
...

Sexta-feira foi um dia longo porém proveitoso e conclusivo. Aula de Filosofia sensacional, falando de Lou Salomé que, agora que andei pesquisando, é completamente digna de admiração.
Depois tensãozinha com a história do Twitter no simulado e o colégio se auto-intitulando como "instituição de ensino honesta e íntegra". P-I-A-D-A!
Segunda-feira que me aguarde!

De noite, prédio com queridos e pasteeeel! Hahaha
E ontem, fui ver a vó, que já ta bem melhor.

Hoje, to acordada faz tempo e sem um pinguinho de sono.
Já cuidei das minhas plantações no FarmVille e to lendo mais um pouco sobre a Lou.

Aliás, é com ela que termino este post:

"Quando você me escrevia a respeito de minhas “Cartas”, com toda espécie de “s” tornando-as alegremente loucas, parecia-me concebível que um período produtivo tivesse lhe invadido, provocado por alguma experiência afetiva; e é sempre este o momento em que um terrível perigo parece tão próximo quanto uma grande vitória. É fácil então, para certas almas, sacrificar um nada de produtividade que lhe viesse a favor de uma experiência fortemente vivida; e, em certas ocasiões, outras, criadoras por natureza, conseguissem fazer o inverso; mas acontece que muito mais freqüentemente, sem dúvida, as duas tendências se encontram na metade do caminho e morrem por estarem mutuamente destruindo a estrada. Mas – embora desta vez você seja o único responsável por esta morte, pois você não tem motivos para desculpas, nem álibis – uma coisa entretanto fica fora de dúvidas: a maneira como você ressuscita isto em suas palavras é exatamente, oh! é exatamente a antiga, a íntegra potência que dá vida àquele que está morto – e, além do mais: o luto provocado pelo acontecimento é aquele de uma alma cujo sentimento mais sutil, mais interior, em nada saberia ser mais inocente do que te acusas..."

Lou à Rilke; Göttingen, 11 de junho de 1914.