quarta-feira, 22 de julho de 2009

"Nos deram espelhos e vimos um mundo doente!"




Lost e acabada no prédio..

Casa da vó, quarto da Dri.



Hoje fui levar o Kaiito pracomer no Mc... avee que a fila tava no MEIO da praça de alimentação.

PELOAMOR!

Aí depois ficamos esperando o carro lá fora, aí vi duas cenas extremas:


A primeira, uma piriguete oxigenada com a filha linda: ela sentou no banco e pegou um cigarro. A menina, devia ter a idade do Kaio, uns 5 anos, perguntou "-Mãe, quando vc vai para de fumar?" a piriguete respondeu toda grossa, em alto e bom tom "-E quando vc vai parar de me encher o saco, de chupar chupeta e de chorar? Só fala de mim mas não enxerga vc." Já senti um ódinho, aí a menina tava brincando com um carrinho de supermecado ao lado do banco e a vagabunda puxou a coitada pelo braço, mandou ela "sentar a bunda no banco" e começou a falar que ela não ia pra lugar nenhum com ela, que NÃO GOSTAVA DE MENINA IGUAL A ELA, que ia viajar e ia largar ela com o pai e que se ela quisesse ia comer papel quando tivesse fome, e saiu empurrando a menina. Eu juro que me segurei pra não voar no pescoço dessa puta. Toda loira, cara de uns 20 anos, com um salto gigante que ela nem aguentava andar e falando desse jeito com a menina, gritando, pra todo mundo ouvir mesmo. Ai que ódio!


A segunda, apareceram umas crianças com uma menina, que devia ter a mesma idade que a piriguete. Eram oito crianças, sentaram uma do ladinho da outra num banco do lado do nosso. O Kaio ainda tava comendo batata frita, e as duas menininhas menores ficaram olhando, aí demos batata pra elas e pras outras crianças tb. A maiorzinha sentou do meu lado, toda bonitinha. Aí conversei com ela, tinha 7 anos e chamava Giovana, era irmã de outra, menor. A mulher, que era super cuidadosa com as crianças falou que elas eram de um abrigo no Butantã, passavam a semana nesse abrigo e aos fins de semana algumas mães iam visitá-los, e outras não. Disse que todos os dias das férias as crianças têm atividade, vão ao cinema, têm natação, vão ao parque e ao teatro e o governo que paga. As crianças eram quetinhas e educadas, o Kaio ficou amiguinho do menino que tb era Caio, mas logo eles foram embora.


A mulher do abrigo, "tia" das crianças, que não tinha parentesco nenhum com eles, era tão carinhosa e atenciosa com as crianças e piriguete oxigenada, MÃE da menina tratando a coitada daquele jeito.. fiquei abismada.

Como tem gente que consegue ser ruim com criança? Com o próprio filho?

Acho que nunca senti tanta raiva de um desconhecido.


Quando eu me formar advogada, vou prestar concurso e se Deus quiser passar, vou virar promotora e CAÇAR essas "mães".




AI, QUE ÓDIO!


' Legião Urbana - Índios